A análise de absorciometria de raios-X de dupla energia (conhecida como densitometria óssea por DEXA) foi desenvolvida principalmente para o diagnóstico de osteoporose, porém as melhorias tecnológicas resultaram na ampliação da utilização do DXA, permitindo o estudo do esqueleto total e suas partes regionais, bem como a medida da composição dos tecidos moles. Os três principais componentes do corpo: massa gorda, massa magra e massa mineral óssea, agora podem ser facilmente medidos usando uma única varredura DXA do corpo inteiro com alta precisão e baixo tempo de varredura.
A confirmação da excelente acurácia e do pequeno erro de precisão do exame, através de estudos comparativos com a análise química da carcaça de animais, tornou-o referência para o estudo de composição corporal em seres humanos.Existem inúmeras aplicações clínicas do estudo da composição corporal, particularmente na Medicina Esportiva, Obesidade, Anorexia, reabilitação motora de doenças neuromusculares e em avaliações nutricionais. Os demais métodos não-invasivos para avaliação da composição corporal possuem desvantagens claras em relação à densitometria óssea por DXA. A bioimpedância por exemplo, não é capaz de predizer a massa muscular melhor do que o Índice de Massa Corpórea. Particularmente em obesos, em que a água corporal não é uma constante como e indivíduos não obesos, o método tende a superestimar os valores de massa gordurosa.